18 maio 2018

revista Hola cruza-se com revista Emma



Se me permitem um intervalo na programação para um momento de futilidade...

No que diz respeito ao casamento real que amanhã se realiza, a pergunta mais importante dos últimos dias era esta: depois das trapalhadas que o pai da Meghan Markle arranjou, que o inviabilizaram para levar a filha ao altar onde Harry a espera, e depois da carta odiosa que o irmão dela escreveu, avisando Harry que estava a cometer um erro mas que ainda estava a tempo de cancelar tudo (caramba, quem tem uma família assim...), pelo braço de quem é que Meghan iria entrar na igreja?

Se me deixassem mandar, ia pelo braço da mãe. É o que faz mais sentido: a mulher que a criou, e com quem ela se dá tão bem. Porque não?

Porque é que se faz questão de manter o hábito de a mulher ser entregue ao noivo pelo pai, ou pelo irmão, ou pelo tio, ou pelo primo - enfim, por um homem da sua família?
Já podíamos começar a deixar para trás simbolismos serôdios.

Só que ainda não vai ser amanhã. Meghan Markle vai entrar na igreja pelo braço do futuro sogro, o príncipe Carlos.
É simpático da parte dele, e é um sinal da coesão da "Firma". Mas perdeu-se um bela fotografia para as revistas feministas (como a Emma alemã) e a causa do feminismo.


2 comentários:

Paulo Topa disse...

A minha família não é tão mediática, mas, quando o meu irmão mais velho apresentou a minha atual cunhada ao meu pai também lhe comunicou que iam casar. O meu pai cumprimentou a futura nora e, depois da conversa de circunstância habitual, pediu ao meu irmão que fosse dar uma volta. Ele foi e o meu pai aconselhou a minha cunhada a pensar sobre o assunto porque o meu irmão ainda não estava em condições de casar e assentar. Casaram e creio que foram felizes até ao meu irmão morrer.....

Helena Araújo disse...

O que os pais fazem, convencidos que querem o melhor para os filhos... :(